Pular para o conteúdo principal

Pazuello diz que Pfizer não ficou sem resposta e clima esquenta na CPI da Covid

 Segundo Pazuello, foram "inúmeras" vezes que a pasta falou com a farmacêutica. O ex-ministro argumentou que as negociações enfrentaram desafios em razão das cláusulas do contrato e questões logísticas, além do preço.

"Essas discussões nos consumiram em setembro e outubro. De agosto a setembro estávamos discutindo com a Pfizer ininterruptamente", disse Pazuello. "A resposta à Pfizer é uma negociação. Eu estou falando de dezenas de reuniões e discussões. A resposta sempre foi: 'sim, queremos comprar', mas não posso comprar se você não flexibilizar tal medida, se não auxiliar na logística", afirmou o general na CPI.

 estranhamento com Renan se acirrou diante do questionamento de que o ministério teria deixado a farmacêutica por sete vezes sem resposta. "Não houve decisão de não responder a Pfizer. Presidente era informado o tempo todo sobre as minhas conduções, não só da Pfizer. Foi informado por mim em todo o processo que começou em julho até março, quando contratamos a Pfizer, pessoalmente por mim", afirmou Pazuello, que foi então perguntado por Renan se a Pfizer estaria mentindo. "Eu respondo por mim", disse o ex-ministro.

Pazuello disse ainda que as negociações aconteciam em nível administrativo, e que ministros não podem receber empresas para fazer esse tipo de tratativa. "O senhor deveria saber disso", dirigiu a Renan, o que provocou um repreensão a Pazuello pelos senadores da CPI.

"O senhor está dizendo que eu não respondi, eu respondi centenas de vezes. Respostas foram respondidas inúmeras vezes, queremos comprar a Pfizer, nunca fechamos a porta, o senhor me desculpe, acho que o senhor está conduzindo a conversa", afirmou o ex-ministro.

"Nos colocaram cinco cláusulas complicadíssimas, ativos brasileiros no exterior, isenção completa da responsabilidade por efeitos colaterais, referência do fórum para Nova York, pagamento adiantado, assinatura do presidente da República em contrato, não existirem multas quanto ao atraso de entrega. Para ouvir isso a primeira vez, eu achei muito estranho", disse Pazuello, afirmando ainda que a Pfizer cobrava US$ 10 pela dose e as negociações com outras farmacêuticas estavam em US$ 3,75.

O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), então pediu que Pazuello entregue à CPI os documentos das negociações com a farmacêutica, a fim de evitar uma acareação com representantes da empresa. O ex-ministro afirmou que essas comprovações serão apresentadas à comissão.

                                                Bolsonaro e Coronavac

No depoimento à CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou minimizar o episódio em que o presidente Jair Bolsonaro o desautorizou a comprar a Coronavac, em outubro do ano passado. Na ocasião, o ex-ministro chegou a anunciar o acordo com o Instituto Butantan para a compra de 100 milhões de doses. Pazuello alegou que aquele era um posicionamento "político" de Bolsonaro, direcionado a um "agente político de São Paulo" - o governador João Dória (PSDB) - mas que não houve repercussão prática nas negociações do imunizante com o Butantan.

"Uma postagem na internet não é ordem, ordem é direta, verbal ou por escrito. E não havia compra, só havia termo de intenção e ele foi mantido", disse. "O presidente não deu ordem para não comprar nada", afirmou o ex-ministro.


                                                  Pazuello        

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rapaz suspeito de atirar contra policiais foi capturado nesta segunda-feira na cidade de Gravatá;

Na última sexta-feira policiais foram até uma residência onde lá, se depararam com três indivíduos, estando um deles armado o qual, ao avistar os Policiais Civis , efetuou  vários disparos de arma de fogo contra o efetivo policial que, para se defenderem, revidaram a injusta agressão, e empreendeu fuga em meio a um matagal, jogando a arma utilizada entre a vegetação numa tentativa de oculta-lá.  Dois foram detidos pela polícia civil e um fugiu um elemento identificado como Geisiel que segundo a polícia é de alta perigosidade . Na sexta-feira foram encontrados 412 gramas de maconha, três munições calibre 38 além do revolver calibre 38 com três munições intactas do tipo hollow point com parafina nas pontas, aparentando estarem envenenadas e três munições deflagradas. Geisiel foi capturado no começo da tarde desta segunda-feira 07 de agosto por policiais militares , o acusado se encontrava na casa da namorada que fica na Rua Paranaguá bairro norte da cidade. ...

Na cidade de Timbaúba-PE uma Operação da Polícia desarticulou três quadrilhas de uma só vez.

A Polícia Civil na última quinta-feira 17 de agosto desarticulou três organizadores criminosas com base em Timbaúba e ramificações em outras cidades da Mata Norte e também no Recife. Os grupos são suspeitos de homicídios e tentativas de homicídios, tráfico de drogas, roubos, porte ilegal e comércio de arma de fogo e munições. Ao todo, estão sendo 44 mandatos de prisão preventiva, oito mandados de busca e apreensão de adolescente infrator e 21 mandados de busca e apreensão domiciliar. Durante as investigações, 36 pessoas já haviam sido presas. Também houve a apreensão de 19 armas e uma grande quantidade de drogas. Mais de 120 policiais civis, entre delegados, comissários, agente e escrivães participarem da operação. Os presos e materiais apreendidos estão sendo levados para a Delegacia de Timbaúba onde será apresentado um balanço parcial da operação. Fonte: Ne10 Jornal do Comercio

SUSPEITO DE TRÁFICO É PRESO EM POMBOS.

POLICIAS  MILITARES DO PELOTÃO  DE POMBOS PRENDERAM  NA TARDE DESSA QUARTA-FEIRA  NA RUA DO SOL NO CENTRO  DO MUNICÍPIO UM JOVEM SUSPEITO DE TRÁFICO  DE ENTORPECENTES.  TARCÍSIO  BONIFÁCIO FERREIRA, 19 ANOS,  FOI PEGO COM 5 PAPELOTES DE MACONHA,  QUANDO TERMINOU CONFESANDO QUE COMERCIALIZAVA DROGAS EM SUA RESIDÊNCIA  NA RUA DO RIO NO LOTEAMENTO  ÁGUA  AZUL.  NO LOCAL A PM ENCONTROU 388 GRAMAD DE MACONHA , UMA BALANÇA  DE PRECISÃO  E A IMPORTÂNCIA  DE 143,00 REAIS EM ESPÉCIE.   O SUSPEITO  FOI AUTUADO  EM FLAGRANTE . E ENCAMINHANDO  A AUDIÊNCIA  DE CUSTÓDIA. Matéria Sebastian Repórter da Vitória de Santo Antão